VIVEMOS NUM MUNDO IMAGINÁRIO
O que você faria se descobrisse que o mundo em que vive é imaginário? Pois bem, há mais de uma década, descobri que vivo em um mundo irreal, e desde lá não consigo parar de pensar nesse assunto.
Alguém poderá questionar o conceito de que vivemos em um mundo surreal, pois enxergamos e tocamos todos os objetos que nos circundam, mas a realidade física é outra. O nosso mundo comporta-se de maneira diferente da que estamos acostumados a lidar.
Imaginem, todas as estruturas da terra, sólidas, líquidas, gasosas, vistas a nível atômico, como será o mundo neste patamar?
Ao observar a estrutura atômica os cientistas se surpreendem, pois lá não encontram nada, apenas uma imensidão de espaço vazio.
Todas ações que ocorrem no campo do macroscópico são conseqüências de ações desenvolvidas no regime atômico.
E agora, como explicar a natureza sólida da matéria? O mundo é um completo espaço vazio?
As respostas para estas questões, aparentemente absurdas, do tipo a matéria é composta de uma imensidão de espaços vazios, vêm da Física Moderna, mais especificamente da Física Quântica.
Flutuamos no meio de uma “teia magnética”, repleta de espaço vazio, comparável ao comportamento de espaço sideral.
Vivemos num mundo imaginário, ilusório. Achamos que a matéria é sólida, mas o que sentimos é apenas uma sensação de solidez.
Com os estudos do eletromagnetismo e da óptica, a perspectiva do observador passou a ser relevante. A teoria da relatividade, proposta por Einstein, mostrou que o observador é importante para a exata compreensão da trajetória da luz, introduzindo abstrações matemáticas, até então pouco conhecidas.
A teoria atômica contemporânea revela a possibilidade de produção de uma quantidade enorme de energia armazenada nos núcleos atômicos
A energia também está concentrada nas minúsculas partículas que constituem a Natureza. Podemos usar o poder da abstração e imaginar o Mundo e o Universo sendo uma espécie de “teia energética”, onde todos estamos conectados.
Os processos relacionados aos fenômenos atômicos têm conseqüências diretas no nosso cotidiano.
( Luciano Volcanonoglo Biehl- Editora Razão)
O autor descreve que a Ciência fundamentada absolutamente na observação cria e perpetua paradigmas do mundo que conhecemos, que nos foi passado de geração em geração, vale a lei de São Tomé: ver para crer. “Pintamos nosso mundo baseados naquilo que conhecemos”.
Em paralelo, o que a Ciência não conseguiu explicar, o Homem impõe para si através do medo do desconhecido, regras místicas, que o impedem de progredir na busca de seu equilíbrio com o Cosmos.
Neste exato ponto é que Cientistas e Metafísicos devem unir seus conhecimentos. A inteligência está na energia, somos estruturas energéticas, estas idealizam, intencionam, criam, organizam, perpetuando o nosso mundo em que vivemos e assim conseqüentemente outras entidades energéticas infinitamente superiores são responsáveis pela Existência do Cosmos.
Na verdade tudo está correto, somos aprendizes em busca do Equilíbrio Espiritual, Mental Biológico e Corpo Físico. Todos possuímos verdades em constante mutação, o que falta para o Homem é reconhecer que cada partícula existente carrega informações importantes necessárias para produzir constantemente mais Energia do Amor para perpetuar a Harmonia do Universo, e no momento que nos unirmos tudo será esclarecido.